25 de jun. de 2010

Chuva

Chovia e brindávamos, com vinho e abraços.

As roupas enxarcadas pelo chão, e nosso calor nos aquecia. Lá fora a chuva, aqui dentro o suor; e enxarcados, entorpecidos e extasiados, conversávamos em uma língua própria, mistura de linguagem corporal, semi-palavras, gemidos e espasmos.

Não muito longe, uma rosa que esqueci de entregar flutuava sem objetivo sobre a água da chuva. Um carro passa e joga a água, suja das ruas e perfumada da rosa, sobre as pessoas que esperam o ônibus.

"Foi lindo, romântico, perfeito, mas não foi apaixonante."

A rosa escorreu pelos esgotos, e morreu sem objetivo. Assim como eu, você, a garrafa de vinho, as pessoas que esperavam o ônibus, e a chuva.

20 de jun. de 2010

The Book

"Look", said the boy, "Destiny left his book over there! Let's read it!" Trembling, the girl took a step back and said: "No! We shall not do that! Destiny is probably close, and if he sees us reading his book... Oh... I don't even want to think about it."

The boy kept going. "Come, quick!", he said, as he walked towards the book, sitting over a big rock next to the river. As they approached, the book opened by itself, to the exact page where their story was written. The girl was afraid, and hid behind a tree, looking around to see if anyone showed up. The boy just kept reading, interested on what was going to happen to them. And he read it to the end of the page, where he found out that they would follow different ways, never getting to meet again.

The girl said: "We've gone too far, now. Let's go, before anything bad happens.". She ran away before she could see the boy's face covered up with tears. Despaired, he cut himself and started re-writing the story, using his blood as ink. He wanted a different end, and that was his only chance...

After this day, nobody ever heard of them any more, but legends tell of a boy and a girl condemned to live together forever, without ever finding their way back home, or even meeting other people.

And they lived happily ever after.

13 de jun. de 2010

Fobia Social (Fonte: Wikipedia)



O transtorno ansioso social, também conhecido como transtorno da ansiedade social, fobia social ou sociofobia, é uma síndrome ansiosa caracterizada por manifestações de alarme, tensão nervosa e desconforto desencadeadas pela exposição à avaliação social — o que ocorre quando o portador precisa interagir com outras pessoas, realizar desempenhos sob observação ou participar de atividades sociais. Tudo isso ocorre até o ponto de interferir na maneira de viver de quem a sofre.


As pessoas afetadas por essa patologia compreendem que seus medos são irracionais, no entanto experimentam uma enorme apreensão ao confrontarem situações socialmente temidas e não raramente fazem de tudo para evitá-las. Durante as situações temidas, é freqüentemente presente nessas pessoas a sensação de que os outros as estão julgando e tais sujeitos não raramente temem ser reputados muito ansiosos, fracos ou estúpidos. Por conta disso, tendem freqüentemente a se isolarem.


Este distúrbio não deve ser considerado uma forma exagerada de timidez, uma vez que os prejuízos incapacitantes que causa à adaptação social não são atenuados sem auxílio ou tratamento. Um estudo recente mostrou que 13% dos brasileiros sofrem deste transtorno.




Sintomas


Os sintomas da fobia social, experimentados pelos vários indivíduos em situações sociais, são, dos muitos, os seguintes:
  • Ansiedade, às vezes associada também aos ataques de pânico.
  • Ansiedade antecipatória, isto é, aquela que surge ao se encontrar na situação temida.
  • Erubescência.
  • Suor excessivo, suando frio (especialmente nas mãos).
  • Palpitações ou calafrios. (Raro)
  • Temor de enrubescer-se ou balbuciar.
  • Temor de ser observado e avaliado negativamente por outros.
  • Temor de ser visto como fraco, ansioso, louco ou estúpido.
  • Temor de que as próprias opiniões possam não interessar aos outros.
  • Temor de não estar em estado de comportar-se de modo adequado em situações sociais.
  • Tendência a evitar situações sociais que o colocariam em incômodo.


Situações temidas
  • Olhar as pessoas nos olhos.
  • Iniciar uma conversa.
  • Encontrar-se com pessoas desconhecidas pelo qual são atraídas.
  • Fazer amizades.
  • Falar com pessoas de autoridade.


Enfrentamento


Um dos grandes problemas da fobia social é que os fóbicos reconhecem que seus medos são exagerados, excessivos ou irracionais, tendo plena consciência de que seu sentimento não corresponde à realidade mas são incapazes de lidar com a situação. Na fobia social, o consciente e o bom senso não são suficientes para resolver o problema, sendo este de caráter orgânico/cognitivo e fora do alcance de uma decisão pessoal do paciente.


Essa batalha mental traz um grande desgaste emocional e este é ainda mais agravado quando outras pessoas confrontam a falta de atitude do fóbico. Isso é observado na psicologia, quando o fóbico é estimulado a enfrentar o problema, e que resulta na piora do estado mental, se isolando ainda mais após a experiência. Experiências confrontantes resultam na totalidade em mais isolamento.




Incapacitação


A fobia social incapacita a pessoa para o estudo, trabalho e demais atividades sociais privando o individuo de conquistas elementares na vida como amizades, relacionamentos amorosos, formação de uma família e crescimento profissional.