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1.
A pouco menos de quatro meses atrás, escrevia, diretamente dos Estados Unidos, que estava voltando para casa. Ingenuamente, acreditava em alguma forma de ação do destino sobre este retorno, não só imaginando que ele traria calma à minha inquietação, mas mais que isso, com o pensamento de que a tal casa me proveria um quarto com vista para o futuro.
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2.
O quarto, nos fundos, me põe olhar o passado; não com arrependimento, mas com saudade de um tempo em que a idéia de ir e vir envolvia mais liberdade que desprendimento. A inquietação segue, movida pelo mesmo combustível, e cresce na pista menos tortuosa que tenho sob meus pés.
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3.
Neste quadro, há ainda as incertezas, que batem à porta hora ou outra. Quando abro, quase chego a vislumbrar um futuro vindo em carga contra a frente da casa, disposto a derrubar as paredes que me prendem. Não chega a ser uma ameaça, pois a mim é dada a opção de fechar a porta e voltar à janela, mas incomoda saber que em algum momento vou precisar sair aqui de dentro.
adorei o desenho.
ResponderExcluirse precisar de um joelhaço, me chama.
bejunda.
P.S.: férias!
sem se fechar, jamais!
ResponderExcluirPense num passeio de verão!
ResponderExcluirPode ser bem legal.
^^
é..sair só não é uma opção pra quem sofre de síndrome de pânico social...
ResponderExcluiresperamos que este não seja o seu caso, certo??
heheheh
o passado sempre volta, assombra, bate a porta e as vezes se joga na nossa cara..
mas não deve servir como motivo pra termos medo do presente ou msm do futuro..
ele serve de aprendizado, não é uma regra...
a gente não é sempre igual, por mais que tente..
mas acho que isso vc já percebeu, né?
então, tente não colocar em coisas e lugares toda a responsabilidade de serem "portos-seguros mal-sucedidos" ou de terem culpa por tudo não se resolver...
te cuida, bom fim de ano e 3 pés direitos pra começar o novo, oka??
bjo, UnGui!