16 de dez. de 2008

5 de dez. de 2008

triste

Tá, entendi... É a mesma merda, de novo, só pra lembrar porque sempre reajo com descrença. Tô de saco cheio disso. E não, não vou discorrer a respeito. Vou ali morrer mais um pouquinho e já volto.
De volta à inércia. Foram minutos interessantes.

24 de nov. de 2008

Nada(,) de novo

Não escrevo por falta do que dizer.
Se quiserem saber o que há da minha vida, leiam o histórico.
( [1] . [2] . [3] . [4] . [5] . [6] . [7] . [8] . [9] . [10] )
Nada mudou.













Alguém me dá um motivo pra sonhar?

19 de nov. de 2008

Fell Good Inc.

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Ugly. Geek. Boring.
Fat. Bald. Short.
Shy. Lazy. Poor.
No fancy job.
No girlfriend.

Yeah, I feel pretty damn good today.

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12 de nov. de 2008

Nervous Breakdown


  • Disinterest in work or family life
  • Disinterest in social life or alienation from previously close friends and family
  • Sleep disruption or much longer periods of sleep
  • Significant changes in appetite, such as eating too little or too much
  • Paranoid thoughts, such as the thought people are trying to harm you
  • Thoughts of grandeur or invincibility
  • Feelings of persistent anxiety or panic attacks
  • Hearing voices
  • Seeing people who are not there
  • Thoughts of dying or wish to die
  • Exhibiting strong or violent anger
  • Having flashbacks to a prior traumatic event
  • Increasing dependence on alcohol or drugs
  • Inability to pursue a normal life, normal activities or normal relationships

25 de ago. de 2008

Silêncio, por favor

Calei-me. Não que tenha perdido a voz ou as palavras. Perdi contato. As pessoas e os jogos que elas jogam já não me fazem cócegas. Nunca quis fazer parte deles, mas agora já não aguento vê-los ao meu redor. Aparências, palavras e tudo o que mascara intenções me é estranho, e cansei de tentar agir dentro de expectativas que eu mesmo não tenho de outros. Calei porque não pretendo falar o que querem ouvir, e prefiro reservar minhas palavras para aqueles que se ausentam das pequenas regras sociais e de fato ouvem, falam, pensam. Calei porque não tenho nada a acrescentar a vasos cheios de conteúdo podre, transbordando pseudo-pensamentos, cuspindo lugar comum. Calei porque cansei.

Calei para não ouvir, portanto não falem.

Obrigado.

20 de ago. de 2008

Suffering Jukebox

Planes on the downtown skyline is a sight to see for some
It ought to make a few reputations in the cult of number one
While these seconds turn these minutes into hours of the day
All these doubles drive the dollars and the light of day away

Suffering jukebox such a sad machine
Your filled up with what other people need
And they never seem to turn you up loud
There are a lot of chatterboxes in this crowd

Suffering jukebox in a happy town
You're over in the corner breaking down
They always seem to keep you way down low
The people in this town don't want to know

Well I guess all that mad misery must make it seem to true to you
But money lights your world up, you're trapped what can you do?
You got Tennessee tendencies and chemical dependencies
You make the same old jokes and malaprops on cue

Suffering jukebox such a sad machine
Your filled up with what other people need
Hardship, damnation and guilt
Make you wonder why you were even built

1 de jul. de 2008

A Busca

Ah, as ironias... Não é estranho como estamos sempre buscando, mas temos dificuldade em aceitar sermos buscados? Não estou - obviamente - falando de mim, já que ser buscado não está exatamente no rol de sensações que costumo experimentar, mas é fácil identificar a situação.

Ninguém convive bem com a solidão, e portanto todos sempre buscam companhia, seja de amigos, ou um relacionamento. Nessa busca, não se permitem um horizonte amplo, pois é preciso foco. Porém, o fechamento desse horizonte faz perder de vista destinos menos óbvios, que além de serem maioria, podem tornar a busca mais curta. Mas além disso, essa redução de horizonte faz acuar diante de aproximações desses outros destinos, e navega-se para um lugar que ao menos se sabe existir.

A palavra-chave dessa busca deveria ser permitir-se, mas há fatores demais em jogo para se ampliar o escopo da busca. Desde uma reputação a zelar, até um tal "fator za-za-zu", para citar o post da Jéssica. Ainda que o segundo fator tenha sua importância, há muito mais a perder do que a ganhar ao se pautar em imediatismo de sentimentos, ainda mais por não se tratar de algo necessariamente bilateral.



Exige-se de quem busca uma precisão no apertar de botões para acionar os tais sentimentos, que coloca a pessoa em tal posição de estratégia que ela não se permite sentir até que tenha 100% de certeza de ter colocado todos os mecanismos em pleno funcionamento. Ao permitir-se, o acionar de botões é mútuo (com o devido direito à dupla interpretação), e a médio, talvez longo (e talvez curto também, oras) prazo, o mecanismo está pronto para avançar, ainda que use partes de máquinas que jamais pareceriam trabalhar juntas, por nem uma delas ter sido preparada para tal funcionamento.

Chame "za-za-zu", borboletas no estômago, ou o nome que for, o sentimento é realmente bom, mas não vem obrigatoriamente acompanhado de felicidade. O processo é justamente o contrário: a felicidade traz sentimentos, e com direito a adicionais.

E agora chega de escrever, que vaguei por metáforas, auto-ajuda, inspirações, referências e não cheguei a lugar algum. O recado que fica é que partir da resposta não ajuda com pergunta alguma.

15 de jun. de 2008

Inspiração

Na falta de assunto, vou falar sobre falta de assunto. É ato recorrente: abro o blog, login, senha, carrega a página com uma lista de blogs que um dia vou alimentar, clico no link do único que exercito ocasionalmente. Abre a maldita página com um imenso buraco em branco para preencher. E um outro buraco em branco surge quase imediatamente, fora do mundo virtual, bem aqui na minha cabeça.

Não é de fato um buraco. Não mais do que é um questionamento: pra quê escrever tudo de novo? Tudo que tinha a dizer já disse: estou sozinho e carente, não me sinto apto / adaptado a participar desse jogo de flertes / comércio de corpos, sinto que estaria melhor morto mas não vou me matar... Não vejo sentido em repetir assuntos só para manter atualizado o blog, e não tenho assuntos novos a tratar.

E eis que... Surge assim do nada uma pontada. Pequena, sutil, não intencional, quase imperceptível, não fosse o nível de awareness que alcancei nesses tempos de solidão. Talvez inspiração não funcione de fato assim, mas por hora irá bastar. Passageira, talvez, mas está aqui derramando gota a gota palavras sobre um assunto banal o suficiente para não ter surgido antes, mas que se faz importante diante da ocasião.

Também pode não significar nada. Não precisa significar nada, contanto que persista o suficiente para colaborar com uma retomada de produtividade. E se significar e persistir - o que meu ceticismo não permite crer -, tanto melhor.

E assim, sem precisar concluir idéias, concluo o texto. Parte agradecimento não-explícito - e que não pretendo tornar explícito, com o perdão dos curiosos -, parte elaboração sobre os pequenos sopros que movimentam grandes navios.


Obrigado

12 de mai. de 2008

Nota de desistência

Por pior que soe tratar de maneira comercial, relacionamentos baseiam-se em diferenciais, benefícios, marca...

Analisando friamente, é pequena a diferença entre a maneira que nos apresentamos e a forma como são apresentados produtos em uma prateleira. Menor ainda é a diferença entre o jogo dos relacionamentos e as relações de mercado, compra e venda...

Conclusão: não há demanda para determinados produtos, e é natural que eles sejam retirados do mercado... Tchau!

7 de abr. de 2008

Não me mato porque dói

Recentemente acompanhei a dor de uma família ao perder um ente para o suicídio; e senti também a dor de perder alguém próximo, não para o suicídio mas para um comportamento auto-destrutivo similar. Vi e senti a dor que fica para trás quando alguém alivia seus pesares com um ato como esse, e por mais que o descanso pareça tentador eu não ousaria tal grau de interferência no sentimento alheio. Não me mato porque dói em quem fica. Porque a peça excluída estraga o quebra-cabeças, por pior que ele pareça do ponto de vista da peça que sente não se encaixar. Então aguento e espero. Por pura falta de esperança.

21 de mar. de 2008

Urgente

Preciso de alguma coisa pra me segurar.
O chão já é pouco, e faltam forças.
Um motivo. Um motivo apenas, e nada mais.
Uma pequena ponta de esperança para me manter de pé, e não desabar mais fundo nesse poço.
Um motivo que dê um resquício de sentido ao esforço que é continuar aqui.
Um pulsar fora do tom na monotonia do meu coração. Preciso sentir, que é pra me sentir mais vivo.
Preciso sentir, e é urgente, que a inércia está acabando com o que restava de sanidade.
Preciso sentir, ainda que doa.
Alguma coisa para me segurar.
Um pulsar fora do tom.
Um motivo.

1 de mar. de 2008

Só...

Qual o limite da solidão?

Ou melhor, qual o limite entre a solidão e uma patologia social?

Vão-se alguns anos, e toda a parte boa de ser solteiro começa a se tornar um incômodo. Às vezes me pego fazendo coisas que não consigo considerar normais, e falho em ver motivos que não em decorrência do excessivo tempo que estou sozinho.

Tentando soar o menos dramático possível, o fato é que fui perdendo o que restava de paciência com as pessoas médias e me tornei intolerante com elas (as pequenas eu nem chego a notar a existência). Com as pessoas grandes cada vez mais raras, a tendência natural é o isolamento, e por conseqüência o agravamento da solidão a extremos que desconheço - e que assustam.

Por trás de todo esse falatório, a verdade é que a solidão não é tanto um isolamento quanto é um vazio no coração. Já tem algum tempo que repito para mim mesmo e para amigos que preciso me apaixonar, mas infelizmente isso está bem acima de uma mera decisão ou necessidade, e exige uma paciência que não tenho para um jogo que não sei jogar. Some-se a isso minha intolerância, e facilmente opto pelo isolamento, aceitando as conseqüências desse vazio. (e isso tudo sem entrar nas exigências mínimas para participar do jogo...)


1 de fev. de 2008

26 de jan. de 2008

Tempestown - Introdução

Bem vindo a Tempestown. Antes de mais nada, deixe-me explicar sobre a cidade, pois ela costuma confundir os recém chegados. Tempestown é uma cidade como outra qualquer. Com ruas movimentadas e desertas, bairros nobres e favelas, centros comerciais e parques. Porém, Tempestown tem suas peculiaridades. Aqui o céu está sempre nublado, as ruas não têm vida, e as pessoas não interagem. Mas o mais impressionante em Tempestown é que aqui as coisas não têm cor. Do céu a terra, dos carros às obras de arte nos museus, tudo em Tempestown é em tons de cinza.


A verdade sobre Tempestown, é que a cidade não existe. Tempestown é na verdade um olhar. É a maneira como percebemos nossas próprias cidades nos dias de solidão, tristeza, carência, depressão. Tempestown não é cidade alguma, e ao mesmo tempo pode ser qualquer cidade. Por isso, as ruas de Tempestown mudam. Vão e vêm de acordo com quem vive lá no momento.


A verdade sobre Tempestown, é que Tempestown existe. Existe, e é perto. Apesar disso, a viagem até Tempestown pode levar dias. Ou apenas alguns minutos pelos muitos atalhos existentes, e pelos jamais explorados. A volta de Tempestown costuma ser mais demorada, pois muitos desvios levam de volta à cidade. Assim, muitas vezes a estadia em Tempestown é longa. E mesmo quando não é, parece.


Você acaba de chegar, não? Parece cansado. Venha, vou servir-lhe uma xícara de café. Sente-se e tire os sapatos. Seja bem vindo.

15 de jan. de 2008

Quando tudo faz sentido...

- Você é um cara legal, mas...

a) ... você não tem 1,90m, braços musculosos e barriga de tanquinho.
b) ... você não tem carro, não mora sozinho e não ganha mais do que $5 mil por mês.
c) ... eu estou procurando alguém chato.



- Mas nós somos muito amigos...

(meses depois)

a) - Meu namorado não me conhece direito...
b) - Meu namorado só pensa nele mesmo...
c) - Parece que meu namorado não me ouve...