Não é de fato um buraco. Não mais do que é um questionamento: pra quê escrever tudo de novo? Tudo que tinha a dizer já disse: estou sozinho e carente, não me sinto apto / adaptado a participar desse jogo de flertes / comércio de corpos, sinto que estaria melhor morto mas não vou me matar... Não vejo sentido em repetir assuntos só para manter atualizado o blog, e não tenho assuntos novos a tratar.
E eis que... Surge assim do nada uma pontada. Pequena, sutil, não intencional, quase imperceptível, não fosse o nível de awareness que alcancei nesses tempos de solidão. Talvez inspiração não funcione de fato assim, mas por hora irá bastar. Passageira, talvez, mas está aqui derramando gota a gota palavras sobre um assunto banal o suficiente para não ter surgido antes, mas que se faz importante diante da ocasião.
Também pode não significar nada. Não precisa significar nada, contanto que persista o suficiente para colaborar com uma retomada de produtividade. E se significar e persistir - o que meu ceticismo não permite crer -, tanto melhor.
E assim, sem precisar concluir idéias, concluo o texto. Parte agradecimento não-explícito - e que não pretendo tornar explícito, com o perdão dos curiosos -, parte elaboração sobre os pequenos sopros que movimentam grandes navios.
Obrigado