9 de jun. de 2007

É cedo...

6 horas da manhã, pensei.

Que noite. Que noite!, melhor dizendo.

Uma a uma me desfaço das peças de roupa. Ah! O ar frio da manhã no suor cansado do corpo. Um frio na camada abaixo da pele; os músculos contraem, a respiração fica pesada, como se o ar fosse denso, quase areia.

Os ecos da noite ressoam, misturando-se aos pássaros da manhã.

O espírito ainda não quer descer ao corpo. A elevação foi muita, e uma descarga como essa pode sobrecarregar o corpo físico, que resiste, esperando a hora, que não chega.

E quando chegar, deitar a cabeça, deixar o que sobrou de demônio ir embora, e relaxar, aconchegado e quente, com o silêncio que só merece quem se entregou ao caos.

2 comentários:

  1. não posso comentar aqui. pq pede código e eu sou lerda demais pra conseguir saber as letras certinho.

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  2. sempre é bom se entregar ao caos.












    ou talvez não.

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