6 horas da manhã, pensei.
Que noite. Que noite!, melhor dizendo.
Uma a uma me desfaço das peças de roupa. Ah! O ar frio da manhã no suor cansado do corpo. Um frio na camada abaixo da pele; os músculos contraem, a respiração fica pesada, como se o ar fosse denso, quase areia.
Os ecos da noite ressoam, misturando-se aos pássaros da manhã.
O espírito ainda não quer descer ao corpo. A elevação foi muita, e uma descarga como essa pode sobrecarregar o corpo físico, que resiste, esperando a hora, que não chega.
E quando chegar, deitar a cabeça, deixar o que sobrou de demônio ir embora, e relaxar, aconchegado e quente, com o silêncio que só merece quem se entregou ao caos.
não posso comentar aqui. pq pede código e eu sou lerda demais pra conseguir saber as letras certinho.
ResponderExcluirsempre é bom se entregar ao caos.
ResponderExcluirou talvez não.